Cruzeiro se livra de vexame histórico e agora o foco é o Boca

Em jogo válido pela 23º rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro entrou em campo contra o Vitória no Barradão e empatou em 2 x 2.

Numa partida onde o técnico Fernando Seabra fez algumas escolhas questionáveis ( sem resultados mais uma vez), o time celeste saiu atrás do placar de forma assustadora. Aos 30' do 1T, o cenário era de que o Cruzeiro levaria uma sonora goleada pela fraca equipe do Vitória, que atualmente, briga pra sair da zona perigosa.

O Cruzeiro entrou em campo com Ramiro pela lateral direita, tendo uma opção no sub-20 que poderia muito bem ter entrado. Dorival, ele vem se destacando e pedindo passagem para o time principal, mas infelizmente Seabra, que treinou o garoto, não entende dessa forma.


Fora a inversão de Barreal, que joga sempre pela ponta esquerda, foi invertido e jogou pela ponta direita. Não dando resultado e ainda saindo sentindo uma contusão. 

A reação cruzeirense surgiu após a expulsão dele, Neris, o grandioso zagueiro que um dia só nos fez raiva. Em bola roubada próximo a área pelo Kaio Jorge, Neris não pensou duas vezes e cometeu a falta que o mandou direto pra rua, deixando o Cabuloso com um jogador a mais em campo ainda no primeiro tempo.

Na minha avaliação, falou coragem do Seabra em não mudar a equipe logo após isso. É preciso dar sangue novo ao time em momentos X da partida. E aqueles 10 minutos perdidos ainda na primeira etapa, fizeram falta na reação que veio no segundo tempo.

Voltando para a segunda etapa, Matheus Pereira entrou na vaga do temível Lucas Silva, juntamente com Mateus Vital que não era visto há séculos e o treinador fez questão de lembrá-lo. Obviamente, assim como a entrada do Lucas Silva, não fez efeito nenhum no jogo. Acabando até atrapalhando a reação cruzeirense.


Logo mais a frente, aos vinte do segundo tempo, Kaike e Dinenno entraram na partida entrando na vaga de Marlon e Ramiro sucessivamente. A partir disso deu pra sentir mudança de postura do Cruzeiro. Antes com jogadores que pouco combatiam, o Cruzeiro mudou sua cara e conseguiu o empate.

O gol que faltava pra recolocar o Cruzeiro no jogo!

Dinneno, após levantamento na área de Lucas Romero, cabeceou a bola com má estria no cantinho e diminuindo o marcador. Esse levantou o time e rendeu esperança para o torcedor que algo melhor poderia vir dessa partida. Após bola alçada na área novamente, desta feira por Matheus Pereira, João Marcelo cabeceou para trás e Dinneno botou no fundo do barbante da equipe bahiana. 


O empate livrou o Cruzeiro de um vexame. Justamente no momento de definição do ano do Cruzeiro. A semana mais importante da temporada, onde quinta feira agora, dia 22, o Cruzeiro pega o Boca Juniors pela partida de volta das oitavas de final da Copa Sul-americana. Eu compartilho muito com os jogares e não somente em Seabra, a responsabilidade pelo que foi apresentado nessa noite de segunda feira.

É preciso ao Seabra ter mais coragem e visão de momento nas partidas. Ele precisa não insistir em algumas peças como Ramiro e Mateus Vital. Há outras boa possibilidades no elenco. Ao time, eu vejo que é necessário entrar com o mínimo de atenção e respeito a camisa que estão vestindo. Não dar pra entrar com a camisa estrelada e apresentar um futebol tão apático como foi ontem mais uma vez. 



Fotos: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

 

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